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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Odisséia do Crepe - parte II

Juro que tentei não deixar nada pendente para o ano novo, mas a última semana de dezembro é uma loucura e, mesmo sem ter viajado, não sobrou um tempinho pra eu vir aqui contar como ficaram os meus crepes - porque, sim, eu consegui fazer!

Depois da pegadinha do malandro do bujão ter arruinado meu almoço de domingo, eu dormi aborrecida, comi meu sanduichezinho mequetrefe e segui em frente. A segunda-feira continuaria sem almoço já que ninguém almoçaria em casa e mami ficou na praia – de boa.

Então eu já estava certa de almoçar sozinha e abandonada num restaurante perto de casa quando de repente, não mais que de repente, já no ônibus voltando do trabalho eu tive um insight: eu posso fazer os crepes de ontem pro meu almoço agora, na hora que vou ter pra almoçar. E pronto, ideia fixa. Nada poderia me fazer mudar de ideia, nem mesmo os argumentos de que 1 hora era pouco tempo pra eu fazer uma coisa que nunca tinha feito e que toda a tranqüilidade que eu tinha no dia anterior agora era completamente o inverso.

Então fui pra cozinha do jeito que cheguei, deu tempo nem de tirar o tênis. Como era só pra mim, fiz metade da receita do
Cozinha Travessa :

Crepe/Panqueca (receita inteira – eu fiz só metade)
Ingredientes:
- 2 ovos
- 3 colheres cheias de farinha de trigo
- 1 copo de leite (200ml)

Modo de fazer:
A explicação da Dani (AQUI) está bem didática pra quem nunca fez – como era o meu caso. Mas resumindo, é bater tudo no liquidificador, colocar um fio de azeite numa frigideira antiaderente e derramar um pouco da massa. Depois vira pra assar o outro lado e priu. Faz todas as massas pra depois colocar o recheio.

Achei que ia me atrapalhar mais, mas nem tive muita dificuldade na hora de virar – claro que não joguei pra cima, né. Fui fazendo, sempre de olho no relógio, e saiu tudo nos conformes, mas o recheio foi só de queijo mesmo, porque na hora que fui rechear só tinha coisa de 20 minutos pra terminar, comer e sair.

Meu primeiro almoço!

Pra rechear coloquei de novo na frigideira, pus o queijo na metade, dobrei por cima, tampei e deixei um pouquinho. Depois dobrei de novo pra ficar bonitinho (=P). Ainda cozinhei um ovinho pra dar “sustança”, como dizem. A receita rendeu quatro disquinhos, mas só tive tempo de rechear três, comer um e meio e sair correndo, literalmente. A irmã chegou mais tarde esfomeada e comeu sem nem saber o que era, e o quarto disquinho que sobrou foi a janta do pai. Tô me sentindo uma pessoa muito desenrolada!

Venci o desafio sem desmantelos e ficou uma delícia (mas precisava de uma pitadinha de sal), com certeza farei de novo com mais calma. Só ficou faltando algum molho... não encontrei nenhum do tipo fácil-e-prático mas continuo à procura... alguma sugestão?

Ah, fiquei querendo fazer essa massa em trouxinhas! Olha
aqui como ficam lindas.

PS: Feliz 2011!! =)

2 comentários:

Caleidoscópio disse...

Que feliz! A aparência está ótima.

Nara disse...

Valeeu! =) tava bem gostoso tb! =D

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Tem lugar melhor pra bater papo do que a cozinha? =)