Não costumo fazer muitas coisas sem antes programar, mas essa semana eu voltei faminto da academia e estava afim de comer algo diferente, feito por mim. A opção que encontrei aqui no (ainda) minúsculo “banco de receitas” foi esta simples salada, cujo nome é (simplesmente) Salada Simples.
SALADA SIMPLES
Ingredientes
1 alface americana
2 cenouras raladas
1 beterraba ralada
1 tomate sem pele e sem semente
1 cebola cortada em rodelas ou picada
Molho
1 colher de chá de sal
1 pitada de açúcar
1 colher de sopa de azeite extra virgem de oliva
2 a 3 colheres de vinagre
1 alface americana
2 cenouras raladas
1 beterraba ralada
1 tomate sem pele e sem semente
1 cebola cortada em rodelas ou picada
Molho
1 colher de chá de sal
1 pitada de açúcar
1 colher de sopa de azeite extra virgem de oliva
2 a 3 colheres de vinagre
Nem tão simples assim...
Você notou? A pessoa que escreveu a receita (se é que pode ser chamada de receita) achou tão simples, tão fácil, que sequer colocou o “modo de fazer”. Justo. Realmente, depois que os vegetais estão todos cortadinhos, não tem o que fazer. Mais e... cortar os vegetais? Não tem nada de simples nisso para quem, como eu, não tem.prática nenhuma na cozinha.
Comecei adaptando a receita. Não tinha alface americana aqui, então entrou a crespa mesmo. Também acrescentei umas folhas de couve para dar mais verde e diminui a quantidade de beterraba, pois pense numa coisa irritante é ver o roxo da beterraba desbotando uma salada! Coloquei só a metade do que diz a receita, claro.
Outra coisa que me motivou a evitar a beterraba foi justamente o fato de ter que picá-la com uma faca amoladíssima e perigosa. Pois é, a receita diz “beterraba ralada”, mas quem disse que achei o ralador? Não tenho essa intimidade toda com a cozinha daqui de casa para saber onde mora cada utensílio.
Foi isso que tornou a salada tão complicada: precisei picar meia beterraba e uma cenoura, e foi com esta que quase viro Lula. Perdi as contas de quantas vezes errei o golpe e senti o ventinho da lâmina raspar meus dedos. Alguns passavam tão perto e acertavam a cenoura de maneira tão agressiva, arrancando pedaços, que passei a aceitar a idéia de pedaços grandes dentro da salada. Por que não? Dentes servem pra mastigar, ora? Quem não quiser, come papinha.
Comecei adaptando a receita. Não tinha alface americana aqui, então entrou a crespa mesmo. Também acrescentei umas folhas de couve para dar mais verde e diminui a quantidade de beterraba, pois pense numa coisa irritante é ver o roxo da beterraba desbotando uma salada! Coloquei só a metade do que diz a receita, claro.
Outra coisa que me motivou a evitar a beterraba foi justamente o fato de ter que picá-la com uma faca amoladíssima e perigosa. Pois é, a receita diz “beterraba ralada”, mas quem disse que achei o ralador? Não tenho essa intimidade toda com a cozinha daqui de casa para saber onde mora cada utensílio.
Foi isso que tornou a salada tão complicada: precisei picar meia beterraba e uma cenoura, e foi com esta que quase viro Lula. Perdi as contas de quantas vezes errei o golpe e senti o ventinho da lâmina raspar meus dedos. Alguns passavam tão perto e acertavam a cenoura de maneira tão agressiva, arrancando pedaços, que passei a aceitar a idéia de pedaços grandes dentro da salada. Por que não? Dentes servem pra mastigar, ora? Quem não quiser, come papinha.
Eu não tive nenhum corte! Mas não posso dizer o mesmo das verduras, e o resultado foi esse aí que você acabou de ver na foto. Até que ficou bonito, não? Dá vontade de misturar tudo e começar a comer, mas tenha calma... é preciso fazer o molho! O mooolho, quase esqueço também! E foi ele que mudou toda essa história.
Também é simples. Ou melhor, é simples para quem não acha a receita tão fácil e tenta inovar. Eu tenho essa mania, sabe? Ver que estar muito simples e deixar meu toque pessoal. O problema é que dessa vez eu decidi fazer isso com o ingrediente errado: o SAL.
Gosto mesmo de sal. Por isso achei que uma colher de chá de sal para duas de vinagre, uma de azeite e uma de açúcar não teria graça nenhuma. Coloquei mais meia colherinha se sal... meia e um quebradinho, eu confesso.
Mexi bem o molho e ficou douradinho, parecendo um quartinho de Pitú Gold. Despejei na salada e senti o cheiro agradável da salada milimetricamente organizada na travessa de vidro. Modéstia à parte, ficou bonito! Chamei minha mãe para provar comigo e fiquei na expectativa.
“Ficou salgada!”, dei logo meu aval. Minha mãe, orgulhosa e me dando altas dicas, disse que não, “estava ótima, almoçaria apenas salada se não tivesse feito outras coisas”.
Mãe é mãe... Cerca de uma hora depois ela disse sem querer: “já tomei tanta água que estou com a barriga doendo!”
Eu assumi a culpa do sal: “Foi a SALada!”
DICA: Deixar tomate sem pele é simples. Mamãe ensinou que só precisa ferver água e jogar em cima ou (se a pressa for muito grande, como no meu caso) espetar com a faca e colocar perto da boca do fogão. A pele começa a virar bolha, e você só precisa esfriar com água fria e facilmente tirá-la com as mãos.
3 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Viva as saladas \o/
Muitoo boa, mas prefiro a minha. Depois passo a receita!
temos problemas com sal por aqui, hein, eu com sal de menos e vc com sal de mais...
Mas ficou bonita!! Gostosa já não sei, nem saberia dizer... ou seja, o convite para mim esta dispensado quando a receita for salada hehehehe
"Mexi bem o molho e ficou douradinho, parecendo um quartinho de Pitú Gold"...Por isso que tu gostou tanto desse molho, num foi? kkkkkkkkkk
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Tem lugar melhor pra bater papo do que a cozinha? =)